tag:blogger.com,1999:blog-65089136789454771242024-02-06T23:58:19.713-08:00Con.tempo.raneoUnknownnoreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-57556091398136143512016-09-09T10:56:00.002-07:002016-09-09T11:05:00.880-07:00Arte Contemporânea repensada - Visões proféticas do Vácuo cultural <div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "roboto" , "arial" , sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 16.890625px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "roboto" , "arial" , sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 16.890625px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "roboto" , "arial" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="font-family: roboto, arial, sans-serif; font-size: large; line-height: 16.890625px; white-space: pre-wrap;">Do Socialismo ao comunismo silencioso revelado e agora negado.</span></span><br />
<span style="font-family: "roboto" , "arial" , sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 16.890625px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "roboto" , "arial" , sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 16.890625px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "roboto" , "arial" , sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 16.890625px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "roboto" , "arial" , sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 16.890625px; white-space: pre-wrap;">Reconstrução Conceitual - Para mim, que tive uma doutrinação marxista da Arte dentro da Universidade nos anos 80, que vejo "a realidade nefasta à que fomos conduzidos através da idéia da "socialização da arte" , tenho agora uma visão sem grandes marcos reais da arte contemporânea, podendo arriscar dizer que esses Grandes Artistas são profetas da desconstrução humana , social, politica, cultural e religiosa, retrato fidedigno da nossa sociedade como um todo, ensaiando a globalização e a nova Ordem mundial. Caminhamos para um vácuo e esses artistas, contaram essa história através de suas obras, que foram vistas tão somente como negação dos preceitos anteriormente apresentados, mas que ao meu ver, profetizaram um futuro nefasto da arte como um todo. Para mim estamos prestes a chegar no vácuo total, onde o "indivíduo" não mais existirá, a não ser como reflexo do todo, sem vínculos culturais, politicos ou religiosos. Olho hoje para a história da arte como um "Big Bang" caminhando para o vácuo. Logo não teremos direito a religião , logo não teremos direito ao direito autorial, a propriedade privada e estaremos, como agora vemos, subjugados à crítica partidária. Não teremos muito o que contar, a não ser começar de novo. Tristeza infinita!</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-14866754526200118552014-03-16T14:41:00.001-07:002014-03-17T11:58:50.695-07:00RITUAL DE PASSAGEM<div style="text-align: justify;">
Sinto o desejo do resgate de um ser humano integral, talvez jamais visto. O que penso que propõe essa nova categoria Contemporânea é justamente o experimentar outros mares sensoriais, a aceitação da arte pela arte e suas diversidades individuais ou compartilhadas. </div>
<div style="text-align: justify;">
O grito por essa universalidade e respeito à individualidade humana, dentro das mais variadas realidades artísticas, se faz notar mesmo que timidamente desde as mais remotas eras, ora sendo aceita e muitas vezes desmoralizadas por irem de encontro às REGRAS da massificação e do moralismo integrando claramente conceitos de manipulação. </div>
<div style="text-align: justify;">
Se a arte imitasse a vida, não haveriam perseguições aos artistas(como se vê na época da ditadura), não haveria a dita escola "prussiana" até nos dias de hoje. O medo, a castração e a disseminação de conceitos sobre o que é certo ou errado, convive e destrói simbióticamente nossas mentes desde quando se possa lembrar, possuindo nossos pais e ancestrais e se isso não caminhar para dentro de cada um de nós, não poderemos vislumbrar uma sociedade integral, com seres humanos que tem conceitos e experiências peculiares à cada um. </div>
<div style="text-align: justify;">
A arte é a primeira expressão pura do que somos verdadeiramente, tolhida e massacrada de várias formas com o único intuito de manipulação em favor de poucos. </div>
<div style="text-align: justify;">
A Arte imita a Vida? A Arte é a única capaz de reinventar-se, criar e dar voz ao inaudível, com a capacidade de transmutar-se, de reunir conceitos e destruí-los,e reinventá-los novamente, à imagem e semelhança de algo muito maior que nós mesmos, que talvez seja ainda muito maior do que os que detém o poder dentro de um império capitalista e conservador.<br />
Cari Lopez<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb094C-tikq41-jrCrxOnXgWBwujOQZ8-xioVjE2WzyxGft2U-HxLCpIyauwHyMTOBZGXDEYqECeAfDcDo68KYeNj2GnJ_xEua-KN2db9Dc9UW32O7C54WnNMctkPJdZX4Tt6F6CejcpQ/s1600/24138_1423463715450_1498451053_31118421_3390138_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb094C-tikq41-jrCrxOnXgWBwujOQZ8-xioVjE2WzyxGft2U-HxLCpIyauwHyMTOBZGXDEYqECeAfDcDo68KYeNj2GnJ_xEua-KN2db9Dc9UW32O7C54WnNMctkPJdZX4Tt6F6CejcpQ/s1600/24138_1423463715450_1498451053_31118421_3390138_n.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<object height="315" width="560"><param name="movie" value="//www.youtube-nocookie.com/v/-1Y9OqSJKCc?version=3&hl=en_US&rel=0"></param>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-2604751263659989502014-03-16T13:43:00.001-07:002014-03-16T13:43:16.552-07:00LA BURBUJA DEL ARTE CONTEMPORANEO - Espanhol - 58 minutos<div style="text-align: center;">
Vale a pena assistir!</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-49588922503429977882014-03-16T13:19:00.003-07:002014-03-16T13:19:35.555-07:00MEDO DE ARTE CONTEMPORÃNEA<div style="text-align: center;">
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-68351711060970917052014-03-16T12:40:00.001-07:002014-03-16T12:56:43.739-07:00TEXTO DE SEBASTIÃO PEDROSA Aprendendo a ver arte com imagens de Eckhout<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b>TEXTO DE SEBASTIÃO PEDROSA</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b><i>Aprendendo a ver arte com imagens de Eckhout</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.institutoricardobrennand.org.br/textos/sebastiaoPedrosa.pdf">http://www.institutoricardobrennand.org.br/textos/sebastiaoPedrosa.pdf</a></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b>Introdução</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="WordSection1">
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="WordSection1">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma das questões freqüentes que surgem
entre os professores que começam a ensinar arte no ensino fundamental ou médio é:
“O que realmente eu poderia dizer a uma criança ao se colocar em frente de uma pintura;
como explicá-la?” Suas dúvidas e insegurança em emitir juízo sobre uma obra de arte, resumem a dúvida de muitos
professores quando se deparam diante de uma imagem. No entanto, mesmo sem o conhecimento
prévio da obra ou do artista em questão, é possível envolver crianças e jovens numa
discussão produtiva sobre um objeto de arte. A discussão terá outra dimensão se
apoiada em algumas categorias norteadoras de uma observação objetiva.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ver uma obra
de arte implica
muitas leituras entrecruzadas. Quando nos
deparamos diante de uma obra de arte, uma série de indagações nos ocorre: quem realizou
esta obra? Quando foi realizada? Qual a motivação do artista para criá-la? De que
a obra nos fala? Que sentimento nos é despertado? Podemos até mesmo ler numa imagem um
significado tácito ou
implícito que na verdade não estava
na intenção do artista no momento da criação.
Porém, para que o professor seja mais objetivo na ação
pedagógica, apresento aqui, algumas
diretrizes, baseadas na discussão de especialistas no ensino da arte
(1) que podem auxiliar o professor na tarefa de envolver o aluno na apreciação
de uma determinada obra de arte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>I.</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Apreciação de uma obra de arte:</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Quatro operações sugeridas por
Feldman</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apesar de vários
estudos sobre questões
metodológicas ou sistemas
que possam ajudar na apreciação da obra de
arte (2), não há um modo único e verdadeiro ou até mesmo uma maneira linear de análise.
Isso nos leva a fazer várias perguntas com relação ao objetivo da apreciação ou
crítica em arte. É o objetivo da crítica em arte fazer a pessoa compreender o que
o artista queria com sua obra? Ou mesmo ajudar ao espectador ser consciente de suas
próprias respostas para uma determinada imagem? É o objetivo maior explicitar o conteúdo temático
que a obra sugere? Ou colocar o valor simbólico da obra no contexto histórico? Todas
essas questões são cruciais na crítica ou apreciação da obra de arte, e cada uma
exige um enfoque diferente de abordagem. No contexto educativo, a função pragmática
da crítica em arte é ajudar ao estudante a ver e compreender determinada obra de
arte, dentro do contexto cultural e artístico que pertence; isto é, ajudar ao estudante
ter uma visão crítica da obra de arte. Uma preocupação dos programas ou propostas
de arte-educação atualmente(1) é enfatizar o caráter epistemológico da arte na atividade
pedagógica. Assim sendo,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1 Refiro-me aqui a Edmund Burke Feldman,
Professor da Universidade de Geórgia, USA.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2 Infelizmente as traduções desses
estudos quase não existem. Um trabalho excelente neste campo é de Michael Parsons,
<u>Aesthetics and Education</u> e <u>Compreender a Arte</u> –Editorial Presença.
O livro de Albert Manguel <u>Lendo Imagens</u>; Companhia das Letras, deve também
ser um referencial para quem busca o aprofundamento sobre a compreensão da arte.1
Refiro-me aqui às propostas mais evidenciadas
na Inglaterra (Critical Studies in Art and Design Education); nos Estados Unidos
da América (Discipline- Based Art Education) e no Brasil (Proposta) arte deve ser
tratada na escola como um corpo específico de conceitos e habilidades que deve ser
aprendido e dominado. Portanto, a apreciação da arte ou crítica da arte não apenas
‘explica’ o conteúdo da obra de arte mas se coloca como um processo ou instrumento
de aprendizagem. O que se quer com a apreciação da arte na ‘Proposta Triangular’(2)
por exemplo, é fazer com que o estudante possa entender o objeto de arte (de artistas
de renome ou criado por ele) através de habilidades e conceitos desenvolvidos nas
disciplinas ligadas à arte (disciplinas de atelier, história da arte, crítica de arte).
Esta habilidade não surge
de modo espontâneo
mas sim do
desenvolvimento de atitudes
válidas, baseadas em algumas técnicas ou procedimentos.
Um texto que já se tornou clássico, na ajuda de arte educadores, para esta tarefa
é de autoria de Edmund Feldman(3). O autor dedica uma parte deste livro discutindo
técnicas que possam ajudar educadores e educandos a crescerem como apreciadores
de arte. Para
se ter uma
identificação e conseqüentemente
uma compreensão clara da obra de arte ele
opina que a pessoa deve exercitar sua atenção através de quatro
operações essenciais, a saber:
1- Descrição, 2- Análise,
3- Interpretação, e 4- Julgamento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vejamos o que significa cada uma dessas
operações:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>1- Descrição</b>: Neste estágio
o autor sugere se fazer uma lista detalhada de objetos e formas contidos na obra;
descrevendo tudo o que se vê. Esse exercício ajuda o observador a se deter mais longamente a observar a obra e ao mesmo tempo descobrir coisas ou detalhes que não haviam
sido captados à primeira vista. Trabalhos tradicionais de arte levam as pessoas
(especialmente as que não têm o hábito de ver arte) a uma descrição quase que narrativa.
Favorável a esta opinião é também Michael Parsons (4). Ele opina que uma obra abstrata
apresenta, quase sempre, desinteresse àquelas pessoas pela ausência de elementos
objetivamente reconhecíveis. Nesse tipo de obra temos
de descrever as formas,
cores, espaço e
volumes que vemos,
adicionados às suas propriedades específicas como áspero, liso, brilhante, vertical,
longitudinal, etc. Descrever o aspecto técnico da obra é também recomendado neste
estágio. Tentar descrever a maneira pela qual a obra foi realizada. Como a tinta
foi aplicada à superfície da tela, como o encaixe da escultura foi realizado, etc.
Deve-se evitar palavras ou expressões carregadas de sentimento ou preferência a
fim de que a descrição da obra seja a mais objetiva possível.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>2- Análise</b>: É a observação
do procedimento daquilo que vemos na obra de arte. Aqui, o intento é de descrever
a relação entre as coisas que vemos na obra em estudo. Por exemplo, como as formas
afetam ou se influenciam umas às outras. Esse processo é chamado de ‘análise formal’.
Estuda/se a relação de tamanho, localização das formas no espaço, a relação cor
e textura, textura e superfície, espaço e volume, a relação de valores tonais, a
relação luz-sombra, a qualidade da marca ou
forma, descobrem-se as formas negativas, como também as qualidades emocionais
e idéias transmitidas pela obra de arte. Estas duas operações, descrição e análise,
ajudam a:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1- Promover um completo exame da obra;
(Triangular). Ver Barbosa, Ana Mae T. Bastos - <u>A Imagem no Ensino da Arte</u>.
São Paulo/Porto Alegre; Perspectiva/Iochpe, 1991.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2 Proposta surgida a partir da prática
do ensino da arte no MAC/ USP a partir de 1986.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3 Feldman, Edmund Burke - <u>Becoming
Human through Art</u>; 1970; Obra citada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Parsons, Micheal J. - <u>How We Understand
Art</u>; Cambridge University Press; 1987. Reprinted 1990/ 92.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2- Diminuir a tendência do observador
em apressar-se por conclusões;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3- Desenvolver habilidade em observação
- condição essencial para a compreensão das<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
artes visuais;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
4- Acumular os fatos visuais que
formarão a base para a interpretação crítica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>3- Interpretação</b>: É o estágio
em que, baseado nos elementos descritos e analisados da obra, o observador dar significado
ao trabalho de arte. Não se tenta aqui traduzir qualidades visuais em combinações
verbais. Usam-se palavras para descrever idéias que explicam as sensações e sentimentos
que temos diante do objeto de arte. Neste estágio, explica-se o trabalho de arte,
qual o seu objeto ou fim, porém não se quer, com isso, explicar o propósito do artista,
a sua intenção. Isto é uma outra questão. A obra não oferece
esta informação. Aqui, afirma-se
apenas o que a evidência visual parece significar. A melhor
interpretação é aquela que se baseia apenas num grande corpo de evidência visual
proveniente da própria obra, como também a que faz a mais significativa conexão
entre a obra e as pessoas que a observam. Como construir uma interpretação? Com
o corpo de elementos observados, formaliza-se uma hipótese,
baseada também nos
sentimentos. Não se rejeita as primeiras impressões. É importante que o espectador
ou crítico pergunte a si mesmo o que há de comum entre essas impressões e as relações
descritas na análise formal. É um exercício para aprender a confiar em si mesmo,
acreditar nas suas observações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>4- Julgamento</b>: Neste estágio
decide-se sobre o valor estético de uma obra de arte. É o momento de explicitar
as razões porque o trabalho em estudo é bom ou ruim. As razões para se julgar um
trabalho excelente ou pobre têm de ser baseadas numa filosofia da arte. O autor
sugere três enfoques filosóficos sob os quais uma obra pode ser justificada: formalismo,
expressionismo e instrumentalismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Formalismo </b>- Esta corrente
enfatiza a importância e a maneira de como os elementos visuais se agrupam ou
se relacionam na obra de arte. A harmonia das partes que compõem o todo é essencial
para quem analisa a obra sob este enfoque filosófico. Mas como decidir que cada
parte se harmoniza entre si? Não há uma regra lógica, o crítico ou o professor tem
que se apoiar na impressão (ou nas sensações). A harmonia expressa através do justo
equilíbrio dos elementos que formam a obra provoca ao espectador uma sensação de
equilíbrio e bem-estar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Expressionismo </b>- Os que optam por esta linha se interessam pela profundidade
e intensidade da experiência provocada pelo contato com a obra de arte. Para estes
um trabalho de arte excelente pode ser feio. Arte deve comunicar idéias e sentimentos,
vigorosamente, com convicção. Baseiam-se em duas regras para julgar a excelência
de uma obra. O trabalho bom é aquele : a) que tem força em provocar emoção; b) que
comunica as idéias de maior significância. Segundo este enfoque um grande trabalho
surge da vontade de comunicar a experiência vivida pelo artista. A obra pode ser
abstrata. Mas abstração deve ser um instrumento que o artista usa para intensificar
a expressão do significado da experiência vivida. Assim, a arte tem de ser convincente,
real e emocionalmente
efetiva. A contemplação
passiva de formas
organizadas é irrelevante. Ao contrário, importante é o uso de sinais e símbolos,
como também a apropriação de metáforas e analogias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Instrumentalismo </b>- Como o formalista é interessado na beleza, o expressionista
na profundidade ou intensidade de comunicação, o instrumentalista é interessado
na efetividade de propósito
da arte. Arte
a serviço das necessidades
humanas estabelecidas por instituições sociais, como a igreja, o estado, o econômico,
o político. A excelência de um trabalho de arte para o instrumentalista está na
força que a obra pode mudar o comportamento humano de quem a contempla. A obra deve
provocar o desejo. Uma grande obra se torna real apenas quando serve uma causa
importante. As qualidades técnicas e imaginativas do artista precisam ser organizadas
por uma idéia que seja maior ou mais importante do que as emoções íntimas do próprio
artista. Assim, uma técnica excelente aplicada a um propósito trivial resultará numa obra medíocre.
A grandeza da obra está na grandeza do propósito. Para o instrumentalista as formas
“perfeitamente organizadas” significam a conexão mais próxima entre a aparência
e a intenção social da obra de arte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
De acordo com Feldman, o proponente
do método descrito, compreender e justificar o valor de uma obra de arte pode ser
feito sob as diretrizes de qualquer um desses enfoques filosóficos. Porém, para
o principiante na prática
da apreciação crítica é importante
iniciar com o exercício da descrição,
seguido da análise
e interpretação e só então aventurar no campo
do julgamento, fundamentando-se numa filosofia da arte que seja mais apropriada
à obra em estudo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Complementando as operações sugeridas
por Feldman, mas se aproximando de suas categorias apontadas acima, Rod
Taylor (5) apresenta
quatro pontos fundamentais que ajudam na compreensão do
objeto de arte:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>1- Conteúdo: </b>Qual a temática
da obra? Ela trata de que? Trata de um assunto acidental ou é um veículo
que reflete a preocupação
social, religiosa, moral ou
política do artista ou de quem a comissionou? Foi o tema observado diretamente,
de memória ou imaginado? foi tratado de forma representacional (mimética) ou com
exageros deliberados, distorção
ou abstração? Por que? O tema está
evidente na superfície da obra ou está oculto, fazendo-se necessário o uso de alusões
através de símbolos, analogias, metáforas?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>2- Forma: </b>Como foi a obra organizada?
Está em harmonia com o conteúdo? Há contradição na organização dos elementos?
Que tipo
de escala cromática foi utilizada? É por exemplo, harmoniosa ou construída
por contraste? Há uma cor predominante, ou duas
ou mais cores
têm igual significância?
Há uma forma
predominante ou é composta de seqüência de formas interrelacionadas? Há formas repetidas,
linhas, ritmos, que determinam o ‘designe’ da obra? A obra possui uma unidade ou variedade de texturas?
A obra se
apresenta com uma
unidade, ou é agradável
em algumas partes e insatisfatória como um todo?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>3- Processo: </b>Como e de que a obra foi
construída? Que materiais,
instrumentos, processos e técnicas o artista usou? Como e em que parte deve ter
o artista iniciado a obra? Que estágios deve ter passado a obra do início ao final
da execução? Será que o artista se apoiou
em estudos prévios (esboços, fotografia, maquetes, colagens)? A obra foi executada
rapidamente ou exigiu um período de execução longo? Que tipo de habilidade deve
ter necessitado o artista para produzir a obra?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
5Taylor, Rod <u>Educating for Art</u> - Critical Response and
Development; Longman; Essex - UK; 1986; 327pp. Esta obra apresenta os fundamentos
teóricos e práticos da Arte Educação na Inglaterra a partir do início da década
de 80, denominada ‘Critical Studies in Art and Design’.<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>4- Caráter: </b>A obra lhe afeta
de alguma forma? Ela capta um sentimento ou emoção que você
já tenha experimentado
em outra situação?
Ela passa algum
sentimento sobre a vida ou natureza? Você pode imaginar de que sentimento o artista
era possuído enquanto produzia a obra? Como classifica a obra: silenciosa/ruidosa,
tranqüilizante/ perturbadora, feliz/triste, relaxante/estridente como humor
que ela passa e no sentimento que ela provoca? O seu
humor se conserva inabalado ou a obra em questão o alterou? Se o seu humor foi alterado
pela obra, quais as qualidades desta obra?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando um trabalho
de arte atrai
um espectador, acontece certamente pela combinação de alguns ou de todos esses elementos.
Fragmentar a observação da obra limitando-se apenas a um dos quatro aspectos pode
ser pernicioso. Pesquisas têm revelado que visitantes de galerias de arte gastam
apenas uma média de seis a sete segundos diante de uma obra. O uso ou aplicação
sistemática das quatro categorias de Taylor oferece uma contribuição significante
para o aluno compreender uma obra de arte, qualquer que seja a sua natureza.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>II. Lendo
Imagens de Albert Eckhout</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como aplicaríamos as idéias acima
apresentadas na leitura de algumas imagens de Eckhout, por exemplo, “A Mulher Tarairu”
(1641, óleo sobre tela, 2,65m X 1,57m; Museu Nacional da Dinamarca.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Talvez a melhor estratégia não seja
antecipar informações, mas engajar o olhar do aluno na observação e discussão
do que vê, através de perguntas instigantes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eckhout –“A Mulher Tarairu”,1641,
óleo s/ tela; 2,65 m X Eckhout – Colheita
Tropical, 1640; Óleo s/ tela 1,57m; Museu
Nacional da Dinamarca90 X 90 cm. Museu Nacional da Dinamarca<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Operação1</b>: Descreva o que você
vê nessa imagem. Há muitos elementos na sua composição. É possível a identificação
rápida de coisas familiares, mas não é possível
ver tudo ao mesmo
tempo. Observe cada detalhe
fazendo o esforço
de denominar cada coisa.
Faça uma lista
daquilo que você
identificou na pintura.
Organize a lista numa escala de hierarquia, por exemplo, conforme o tamanho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Operação 2</b>: De que maneira
está essa pintura de Eckhout organizada? Quais os elementos que se destacam? Como
se comporta um elemento em relação ao outro? Qual a cor predominante? Que outras
cores estão presentes na pintura? Que hora do dia sugere a luminosidade do quadro?
Existe um ponto focal de interesse? Qual? A personagem principal parece está em
movimento ou parada? Para onde ela olha? De que maneira está vestida? Que assunto
trata a pintura?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Operação 3</b>: Pelos detalhes
e dimensão do quadro quanto tempo Eckhout deve ter gasto para pintar esta obra? Como ele deve ter
coletado informações para pintar este quadro? Baseados no que vemos na pintura o
que significa essa mulher no centro da paisagem, e o os elementos em volta dela
? Você acha que a mulher na pintura se sente incomodada, confortável ou indiferente?
Conhece outra pintura parecida com esta?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Operação 4</b>: Você gostaria de
ter esta obra na sala de sua casa? Por que? Sugira o motivo para o qual esta obra
foi realizada. Você acha que essa pintura foi criada com alguma função? Por que?
Que sentimento essa pintura lhe passa? Se você pudesse alterar a imagem o que você
faria?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>III. Um pouco
sobre a obra de Eckhout</b><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: inherit;">Ver:<b> </b><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=mais&inicio=9&cont_acao=2&cd_verbete=70">http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=mais&inicio=9&cont_acao=2&cd_verbete=70</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em 1636 Albert
Eckhout (1610-1666) foi convidado
por Maurício de Nassau
à Pernambuco para fazer registros
pictóricos da fauna,
da flora e
de tipos étnicos
brasileiros. Ficou aqui cerca de oito anos. Sua obra, enviada à Europa, pouco restou
preservada; muitas pinturas foram destruídas
por incêndios e guerras;
mas se encontram no Museu Nacional da Dinamarca 12
naturezas-mortas, com dimensão de 90 X 90 cm retratando frutos e legumes tropicais.
São pinturas que primam pelo detalhe e informação visual realista;
os elementos ocupam o
primeiro plano do
quadro, numa forma de “close-up”, despojados de todos os elementos excessivos, ficando
apenas os frutos da terra contra um céu misterioso. Essas pinturas fazem um equilíbrio
entre a precisão botânica e a sensualidade opulenta à maneira da pintura de natureza-morta
holandesa do período. O trabalho de Willem Kalf, seu conterrâneo, é um bom exemplo
de comparação. Um pouco mais de sessenta anos depois Coorte, também holandês, fazia
naturezas-mortas ao estilo de Eckhout (ver ilustração).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Coorte – Feixe de Aspargos, óleo
s/ tela, 1703<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os artistas holandeses desse período
aprenderam a reproduzir a natureza de maneira tão fiel quanto um espelho que reflete
uma imagem. Das pinturas com temática étnica em grande escala (2,67 X 1,78 m), oito
se destacam pela verticalidade na composição. As plantas e figuras eretas contrastam
contra um horizonte baixo, na altura de um terço do quadro. São figuras isoladas,
de olhar fixo no espectador, como se tivessem pousando para uma foto. Em sua volta,
flores, frutos, animais, parecem denunciar a fertilidade da nova terra. As
pinturas de Eckhout não
só denunciam a origem
e influência do mestre como também refletem o motivo para o qual foram pintadas:
informar ao Europeu como se comporta a natureza do outro lado do oceano. Assim,
também os painéis com tipos étnicos, sempre verticais, queriam desvendar o mistério
do desconhecido, informando visualmente - pois a fotografia ainda não existia -
a diversidade de uma outra cultura e uma outra realidade. Eram pinturas para informar
sobre a flora e a fauna, sobre a relação do homem com a terra, os modos alimentares,
as relações entre as raças, in soma, informavam ao ‘Velho Mundo’ o ‘<i>modus vivendi</i>’
do ‘Novo Mundo’.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>IV. Considerações Finais</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A exposição da obra de Eckhout aqui
no Recife, por ocasião da inauguração do Instituto Ricardo Brennand é uma oportunidade inédita para o recifense e especialmente para uma grande população escolar
– professores e alunos – da região metropolitana que se beneficiará da ação
educativa proposto pelo programa.
Professores, crianças e jovens de toda região são convidados a ver a obra de Eckhout
e desenvolver o seu olhar numa ação que envolva
o refletir e o fazer arte. Esse programa educativo pretende provocar uma reflexão
e levar esse vasto público à traduzir histórias que se ocultam nas imagens de Eckhout.
São histórias que falam de um tempo remoto (Séc. XVII), histórias que falam dos
costumes e hábitos de um povo, da botânica, da zoologia e da geografia. É, portanto
uma proposta de ensino da arte com o apelo de uma ação interdisciplinar porque as
imagens de Eckhout são possuidoras de matéria prima que servem a vários olhares.
Se os professores e os diretores das escolas souberem usar bem essa oportunidade,
teremos todos aprendido um pouco mais da nossa história, da nossa cultura e da nossa
arte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sebastião Gomes Pedrosa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor Adjunto Departamento Teoria
da Arte e Expressão Artística Universidade Federal de Pernambuco<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Bibliografia</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Barbosa, Ana Mãe Bastos <u>A Imagem
no Ensino da Arte</u>. São Paulo/Porto Alegre; Perspectiva/Iochpe, 1991.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Feldman, Edmund Burke; <u>Becoming
Human Through Art</u>; <u>Aesthetic experience
in</u> <u>the school</u>; Prentice-Hall International, Inc. London; 1970.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Parsons, Michael <u>Compreender a Arte</u>, Editorial Presença,
Lisboa, 1992. Parsons, Micheal J. <u>How We Understand Art</u>; Cambridge University
Press; 1987. Reprinted 1990/ 92.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Manguel, Albert <u>Lendo Imagens</u>;
Companhia das Letras, São Paulo,2001. Taylor, Rod <u>Educating for Art</u> - Critical Response and
Development; Longman; Essex - UK; 1986; 327pp<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Websites:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.uol.com.br/bienal/24bienal/edu/albert_eckhout.htm">http://www.uol.com.br/bienal/24bienal/edu/albert_eckhout.htm</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.itaucultural.org.br/aplice">http://www.itaucultural.org.br/aplice</a><u>…/index.cfm?fuseaction=Detalhe&CD_Verbete=</u><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-63543568693294438482014-03-16T12:24:00.001-07:002014-03-16T12:24:50.322-07:00Cadernos de Pesquisa - Image reading, visual culture and educational practice<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742006000200009#.UyX6dgSmY00.blogger">Cadernos de Pesquisa - Image reading, visual culture and educational practice</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-84751771340507350962014-03-15T16:24:00.002-07:002014-03-15T16:24:36.773-07:00Criatividade e Processos de Criação - Fayga Ostrower - Sinopse e Introdução - Editora Vozes<a href="ftp://201.65.113.218/Carlos/Protocolos/Criatividade%20e%20Processos%20de%20Cria%E7%E3o.pdf">ftp://201.65.113.218/Carlos/Protocolos/Criatividade%20e%20Processos%20de%20Cria%E7%E3o.pdf</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-21833861488736453542014-03-15T16:20:00.001-07:002014-03-15T16:20:42.261-07:00O Universo da Arte - Fayga Ostrower<a href="http://petartesufpel.files.wordpress.com/2011/05/fayga-dvd-universos-da-arte.pdf">http://petartesufpel.files.wordpress.com/2011/05/fayga-dvd-universos-da-arte.pdf</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-86939680475414128132014-03-14T14:37:00.000-07:002014-03-14T14:37:12.888-07:00Agnaldo Farias - Nos Territórios da Arte - Palestra do dia 24/03/2010<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Parte 1</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/p06-Ezxld-g?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Parte 2</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/wGBJ6-pF9PI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-56029696243183005482014-03-14T14:35:00.000-07:002014-03-14T14:37:30.851-07:00Agnaldo Farias - Nos Territórios da Arte - Palestra do dia 23/03/2010<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Parte 1</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/2i_Qz0G-sKk/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/2i_Qz0G-sKk&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/2i_Qz0G-sKk&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Parte 2</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/DAx5E-R1ghI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-3751961209659414642014-03-14T13:34:00.001-07:002014-03-16T11:29:32.890-07:00Livro Por Uma Arte Revolucioncaria Independente Breton e Trotsky - Pdf free ebook download<a href="http://culturaemarxismo.files.wordpress.com/2012/10/livro-por-uma-arte-revolucionc3a1ria-independente-breton-e-trotsky.pdf">Livro Por Uma Arte Revolucionc3a1ria Independente Breton E Trotsky Pdf free ebook download</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-45392248158839841992014-03-14T13:28:00.002-07:002014-03-14T13:28:42.897-07:00Niilismo em Nietzsche por Prof. Rafael Caproni<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O termo Niilismo surge na literatura russa, na obra “Pais e
Filhos” de Ivan Turgueniev sendo posteriormente utilizado por Dostoivski, e é
utilizado para definir o homem como um negador de valores, porém na filosofia,
Friedrich Wilhelm Nietzsche o leva além dessa interpretação o tornando talvez
uma das correntes de pensamento mais intrigantes do mundo contemporâneo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Para Nietzsche, o niilismo não surge de uma falta de
indigência moral ou psíquica, pois se assim fosse acabaria por ser contraditório,
já que sua essência está na própria moral cristã. O homem chega ao niilismo
quando se encontra perante uma falsidade contida nos ensinamentos cristãos,
pois essa descoberta inicia um processo onde o homem passa a refletir sobre
todos os valores da sociedade. Junto com a ruína do cristianismo surge na mente
uma desconfiança total de tudo que o cerca, tudo perde o sentido, o homem
percebe que vive para o nada e acaba por perder toda as ambições e vontades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Porém o niilismo em estado psicológico só poderá ocorrer
passando por três etapas, sendo que a primeira se dá quando procuramos um
sentido em todo o acontecer que não está contido nele, e nessa busca acabamos
por perder o ânimo, ou seja, se chega ao niilismo quando tomamos consciência do
desperdício de força, da tormenta do “em vão”. A segunda maneira se dá quando o
homem se coloca sob uma totalidade, alcança uma espécie de monismo onde ele
consegue se libertar se tornando líder de si mesmo, eliminando a necessidade de
venerar e divinizar algo. E finalmente após passar por essas duas etapas resta
como escapatória ao homem condenar o mundo do vir-a-ser como ilusão, e inventar
um mundo que esteja para além dele. Porém, tão logo esse mundo seja criado, o
homem percebe que o fez por mera necessidade psicológica e que não tem nenhum
direito a ele, e a partir daí o homem se encontra na terceira etapa do
niilismo, que leva o homem a total descrença em um mundo metafísico, levando-o
a aceitar a realidade do vir-a-ser como única realidade e impedindo a si a
crença em qualquer via dissimulada que o leve a ultramundos e falsas
divindades, o homem então passa a não mais suportar esse mundo, já que descobre
que não se pode negá-lo.</span><span style="font-family: inherit;"> </span><span style="font-family: inherit;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Tudo que é sólido desmancha no ar, tudo que é sagrado é
profanado, e o homem é, finalmente, compelido a enfrentar de modo sensato suas
condição reais de vida e suas relações com seus semelhantes.”</span><span style="font-family: inherit;"> </span><span style="font-family: inherit;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ao chegar no pleno estado niilista o homem passa a não mais
poder se persuadir sobre um verdadeiro mundo, já que não lhe resta mais
fundamento para isso. As categorias “fim”, “unidade” e “ser”, as quais ele
utilizava para impor ao mundo um valor, lhe foram tiradas, tornando o mundo sem
valor. A autoridade sobre-humana (divindade) não é mais necessária, mas isso
não quer dizer que não há necessidade de uma autoridade. Então, o velho hábito
da autoridade traz a consciência em primeira linha, uma autoridade pessoal
(sendo dessa maneira quanto mais desprendia da teologia mais imperativa se
torna a moral), porém, a vontade de fugir da responsabilidade faz com que o
homem caia muitas vezes no fatalismo. Essa total decepção causada pelo
desprendimento das falsidades teológicas pode, assim como no budismo, levar a
um desprendimento material e proporcionar um desenvolvimento individual que talvez
alcance o ponto de livrar o homem da perca total do ânimo que o leva ao
fatalismo. </span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-8395338001014604412014-03-14T13:22:00.001-07:002014-03-14T13:23:25.125-07:00Modernidade: proposta de um Humanismo laico - por Salvatore D’ Onofrio<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Vanguarda</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A palavra “moderno” é uma evolução fonética do latim
hodiernus, adjetivo formado de hodie (hoje), qualificando o que é atual, com
relação à pessoa que fala. Evidentemente, o que era moderno no ano passado, já
não o é agora. Na história da nossa cultura, podemos encontrar vários momentos
rotulados como modernismo: 1) chamamos de línguas modernas (português,
italiano, francês etc.), os idiomas que surgiram a partir do séc. XI d.C, em
oposição às línguas antigas (grego e latim); 2) no Brasil, deu-se o nome de Modernismo
à adaptação das correntes da Vanguarda Européia, revolução cultural consagrada
pela famosa “Semana de Arte Moderna”, evento de 11 a 18 de fevereiro de 1922,
no Teatro Municipal de São Paulo; 3) usa-se o termo moderno para indicar o
tempo atual, como sinônimo de contemporaneidade. A meu ver, as denominações
“pré” ou “pós” moderno são semanticamente incorretas, pois a primeira se refere
ao passado e a segunda ao futuro. O termo modernidade deveria ser entendido
apenas como sinônimo de atualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A partir do início do séc. XX, antes e durante as duas
Guerras Mundiais, surgiram na Europa vários movimentos de renovação literária e
artística. Embora diferentes nos vários países, quanto aos modos de
manifestação, eles comungavam o mesmo espírito de “antipassadismo”. Apregoavam
a ruptura contra toda a cultura do passado, especialmente as tradições
acadêmicas de poetas e artistas românticos ou parnasianos. O nome genérico de
vanguarda é de origem francesa: avant-gard, antônimo de retaguarda, significa
avançar, lutar na frente. Vou falar, de leve, sobre alguns movimentos da
vanguarda européia que influenciaram nosso modo de sentir e de pensar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Futurismo</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Em 1909 saiu publicado no jornal Le Figaro de Paris o
“Manifesto Futurista”, de autoria do poeta italiano Marinetti, que deu origem
aos vários movimentos literários e artísticos da Vanguarda Européia. A proposta
era fazer tábua rasa do passado, construindo uma arte diferente, capaz de
expressar a nova realidade da era da máquina. O novo espírito devia se manifestar
não apenas na literatura, mas em todas as artes: pintura, escultura,
arquitetura, teatro, música. Portanto, seguindo o exemplo de Marinetti, vários
autores futuristas foram divulgando manifestos respectivos a cada arte,
sugerindo novas normas de composição e princípios ideológicos diferentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O movimento futurista teve alguns aspectos positivos como,
por exemplo, a criação da atmosfera de libertação que alimentaria a arte
moderna e contemporânea. A recusa de seguir as normas estéticas de românticos,
parnasianos ou realistas, impostas pelas anquilosadas academias de Ciências,
Letras e Artes, foi, sem dúvida, um avanço civilizacional. Mas o desejo de
destruir por completo a milenar tradição cultural era um absurdo, pois nada se
constrói a partir do nada. O Futurismo tinha a pretensão de acabar não apenas
com o Humanismo (a cultura baseada na tradição filosófica e literária), mas
também com o humanitarismo (o sentimento da piedade). Este pensamento de
Marinetti explica bem sua postura mecanicista:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“O sofrimento de um homem não é para nós mais interessantede
que o sofrimento de uma lâmpada atingida pelo curto-circuito”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Expressionismo</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A explosão da estética expressionista começou na Alemanha,
contemporaneamente ao Futurismo na Itália. Em Berlim, em 1912, a livraria e
galeria de arte Derem Sturm reuniu os trabalhos de alguns pintores chamados
“expressionistas”, porque para eles a arte era expressão do “eu” subjetivo,
operando de dentro para fora, do centro para a periferia, contrariamente ao
“Impressionismo” da época realista, cuja estética estava baseada no movimento
de fora para dentro. Das artes plásticas, especialmente da pintura, a estética
expressionista passou também a ser utilizada pela literatura, cinema, dança,
música, teatro. Em literatura, encontra no lirismo sua manifestação mais
apropriada. As combinações rítmicas, os cortes surpreendentes, o jogo de
imagens ousadas, permitiram a sublimação do patético e a exaltação das paixões.
O processo técnico usado era a extrema liberdade léxica, sintática e semântica.
Os temas mais explorados pelos poetas expressionistas são o sexo, visto por uma
nova ótica moral; a crítica à sociedade, atacando autoritarismo e hipocrisia; a
simpatia para com o mundo dos miseráveis e dos injustiçados. O movimento
expressionista tem em comum com o Futurismo a disposição de demolir a cultura
passada e criar um novo homem; mas dele se difere pelo pacifismo, pelo
sentimento de fraternidade universal e pelo desprezo da civilização
materialista, industrial, mecanizada. Por não aderir ao Nazismo foi por ele
destruído, a partir de 1933, quando Hitler subiu ao poder. No Brasil, o
Expressionismo marcou uma forte influência no teatro de Oswald de Andrade e de
Nélson Rodrigues e na pintura: Portinari (especialmente as cinco telas da série
Emigrantes), Osvaldo Goeldi, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Dadaísmo</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Um decênio depois, durante a Primeira Guerra Mundial
(1915-1918), surgiu na Suíça outro movimento de Vanguarda, ainda mais radical
do que o Futurismo, chamado Dadaísmo, de “dá-dá”, as primeiras sílabas
pronunciadas por uma criança, que não significam nada. É a ausência de sentido
da vida que poetas e artistas querem expressar face aos horrores da guerra. É a
rebelião da juventude contra os velhos detentores do poder, que usam os progressos
da ciência para matar e destruir. Este sentimento de descrença nos valores
humanos, junto com a vontade de anarquia, é expresso em forma de arte pela
estética do acaso: a pintura automática, a poesia por colagem de recorte de
jornais, a escultura pela mistura de materiais diversos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os dadaístas ridicularizavam os valores tradicionais e
convidavam os visitantes de exposições a destruírem seus próprios quadros e
outros objetos de arte, pois achavam que nada podia ter um valor eterno. Para
demonstrar seu repúdio da concepção de vida burguesa, eles davam risadas
durante os funerais e choravam nas cerimônias de casamento. O Dadaísmo
representa a forma artística do niilismo filosófico, já presente no pessimismo
de Schopenhauer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Surrealismo e Cubismo</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">André Breton (1896-1966), filósofo, poeta, médico, soldado
francês, saiu do movimento dadaísta quando percebeu que a postura niilista não
levava a nada. Apaixonado pela psicanálise de Freud, achou que a crise
existencial pudesse ser superada pelo encontro do meio termo entre o lado
político ou real do ser humano e sua parte inconsciente, onírica. Chamou de
“surrealismo” ao novo movimento por ele idealizado, que tinha como propósito
anular as barreiras entre o sonho e a realidade. Para tanto, lançou mão do
método do automatismo psíquico pelo qual o pensamento se liberta do controle
exercido pela razão e por qualquer outro condicionamento de ordem religiosa,
estética, ética ou social. Daí a exaltação do maravilhoso que se encontra no
mundo do sonho e da fantasia ou nos estados psíquicos paranormais. A finalidade
era fazer sair o surreal (a parte mais recôndita da alma) fora do seu
esconderijo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É bom salientar que a proposta surrealista da superação dos
limites da razão e da consciência humana é uma característica geral da cultura
moderna e contemporânea, podendo ser encontrada na ciência, na filosofia e na
arte. Está na geometria não euclidiana, na física quântica, na teoria da
relatividade de Einstein, no intuicionismo de Bergson, na descoberta freudiana
das forças do inconsciente. Está também no teatro de Antonin Artaud, no cinema
de Buñuel e de Rossellini, na poesia de Paul Éluard e Apollinaire, na crítica
de Gaston Bachelard, na pintura de De Chirico, de Salvador Dali. Está
especialmente nas telas de Pablo Picasso, o maior artista do século passado, o
pai de outro movimento da vanguarda, o Cubismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Esta nova técnica pictórica reproduz plasticamente a idéia
de que a realidade não deve ser vista a partir de um único ângulo. A estética
cubista faz ver “simultaneamente” aquilo que a visão normal só apresenta
sucessivamente. Enquanto a pintura tradicional está centrada no impressionismo,
procurando apreender a realidade “tal qual a vemos”, na sua aparência, através
da nossa percepção limitada dos objetos, o Cubismo tenta apresentar a realidade
“tal como ela é” na sua essência, em suas múltiplas facetas. Passo, agora, a
falar um pouco a respeito de mais algumas personalidades que deixaram marcas
profundas na cultura do século passado: Einstein, Kafka, Fernando Pessoa.</span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-60166173968322925342014-03-11T15:46:00.002-07:002014-03-11T15:46:42.596-07:00Minimalismo<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Wikipedia</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="MsoNormal">
A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos
artísticos, culturais e científicos que percorreram diversos momentos do século
XX e preocuparam-se em fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de
expressão. Os movimentos minimalistas tiveram grande influência nas artes
visuais, no design, na música e na própria tecnologia. O termo pode ser usado
para descrever as peças de Samuel Beckett, os filmes de Robert Bresson, os
contos de Raymond Carver, os projetos automobilísticos de Colin Chapman e até
mesmo a linha teórica adotada pela gramática gerativa desde o fim do século XX.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minimalismo nas artes plásticas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O minimalismo nas artes plásticas surge após o ápice do
expressionismo abstrato nos Estados Unidos, movimento esse que marcou a mudança
do eixo artístico mundial da Europa para os Estados Unidos. Contrapondo-se a
esse movimento, o minimalismo procurava através da redução formal e da produção
de objetos em série, que se transmitisse ao observador uma percepção
fenomenológica nova do ambiente onde se inseriam. Exemplo desse projeto estaria
nas obras de Dan Flavin, que através de tubos luminosos modifica o ambiente da
galeria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O caráter geométrico demonstra forte influência
construtivista, e a limpeza formal influência de Brancusi, mas o intuito dos artistas
minimalistas difere radicalmente de ambos os casos. Primeiramente por negar a
arte cartesiana européia, para esse viés fenomenólogo que assume, depois por
quebrar as barreiras até então presentes entre pintura e escultura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Influências<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(Influências: Construtivismo Russo, Vanguarda russa,
Modernismo)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Primeiramente a decomposição e recomposição formal em que os
maiores contribuintes foram provavelmente os construtivistas russos e o
escultor Constantin Brâncuşi.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os construtivistas, através da experimentação formal,
procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda
a humanidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Durante a primeira fase da Revolução Russa, este novo
projeto de arte foi considerado matéria de Estado: a criação de uma sociedade
de vanguarda dependeria de uma cultura de vanguarda. Este projeto também pode
ter ido de encontro às necessidades de rápida industrialização do país. O
trabalho de Brâncuşi envolvia muito mais a busca de uma pureza da forma e abria
caminho para as várias abstrações que estariam por vir, como o minimalismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Neste primeiro momento também se inserem os movimentos
abstratos (especialmente o geométrico) de uma maneira geral.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minimalismo como movimento (década de 1960)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O minimalismo propriamente dito surgiu de artistas como Sol
LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson. Muitos outros artistas
contribuíram de maneira importante ao movimento, entretanto, estes parecem
exemplificá-lo em suas diversas áreas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A produção destes artistas, em geral, tendia a ultrapassar
os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as
possibilidades estéticas de composição não através de pinturas ou esculturas,
mas a partir de estruturas bi ou tridimensionais que podem ser chamadas de
"objetos" (ou ainda, "não-objetos", dada a sua inutilidade)
e eventualmente de instalações. Desta forma, não se submetiam à limitação que
se fazia entre o campo da pintura e o campo da escultura, indo além destes
conceitos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Também notáveis são os pós-minimalistas, incluindo Martin
Puryear, Tyrone Mirchell, Melvin Edwards e Joel Shapiro. O ponto chave do
pós-minimalismo são as freqüentes referências distintas aos objetos sem
representação direta. Isto tem se tornado uma linha predominante na escultura
moderna.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Design Minimalista<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo com certas divergências, o design minimalista, surgido
na década de 80, pode ser tido como uma reação aos movimentos pós-modernos no
design, como os grupos Memphis e Alchymia. Contrapondo-se à grande variação
cromática, formal e simbólica presente nos objetos projetados por ambos os
grupos, o design minimalista acaba por criar produtos baseados numa redução
formal extremamente forte e no uso de cores neutras (ou mesmo ausência de
cores).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No entanto, ao tratar o projeto apenas como antítese ao
design pós-moderno, muitos designers minimalistas acabaram por abrir mão de
aspectos, por exemplo, ergonômicos em prol da redução visual do produto.
Podemos verificar tais características, por exemplo, nos projetos do também
artista Donald Judd, ou primeiros trabalhos de Philippe Starck, do grupo Zeus,
Shiro Kuramata, John Pawson, etc.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E aqui pode-se encontrar um ponto que o coloca como
diametralmente oposto ao design funcionalista, e aproximando-o daqueles a que
inicialmente havia se contraposto: a maior preocupação formal do que projetual
traz o design minimalista para o grupo do design pós-moderno na medida em que
abre mão de ideais ditos modernos para uma adequação ao gosto individual, como
o que fizeram Memphis e Alchymia. Ao contrário do movimento Funcionalista
alemão, que procurava a partir do bom projeto levar à maior parte das pessoas
clareza cognitiva e ergonômica nos produtos, o design minimalista acabou focado
em uma parcela da população, chamada de Yuppies, ou novos ricos, que a partir
do despojamento formal de seus objetos, pretendiam expor sua riqueza.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Música minimalista<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Na música clássica das últimas três décadas o termo
minimalismo foi usado para eventualmente se referir à produção musical que
reúne as seguintes características: repetição (frequentemente de pequenos
trechos, com pequenas variações através de grandes períodos de tempo) ou
estaticidade (na forma de tons executados durante um longo tempo); ritmos quase
hipnóticos. É frequentemente associada (e inseparável) da composição na música
eletrônica,música psicodélica ou até mesmo no punk rock.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
É preciso notar que o que é chamado de movimento minimalista
na música tem uma pequena (às vezes ocasional) relação com o mesmo movimento
nas artes plásticas. Esta conexão é provavelmente uma das razões que fazem com
que compositores chamados minimalistas não se sintam à vontade com o termo.
Philip Glass (talvez o mais popular compositor entre aqueles chamados
minimalistas), cujo grupo inicialmente apresentou-se em galerias de arte nas
quais seus amigos (artistas minimalistas) expunham, chegou a dizer que
"Aquela palavra [minimalismo] deveria ser extinta" (That word should
be stamped out!). Além de Glass, Steve Reich, Arvo Part, Yann Tiersen, John
Coolidge Adams e Wim Mertens sem esquecer de Erik Satie, são os mais famosos
compositores minimalistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Literatura minimalista<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A literatura minimalista é caracterizada pela economia de
palavras. Os autores minimalistas evitam advérbios e preferem sugerir contextos
a ditar significados. Espera-se dos leitores uma participação ativa na criação
da história, pois eles devem “escolher um lado” baseados em dicas e
insinuações, ao invés de representações diretas. Os personagens de histórias
minimalistas tendem a ser banais, comuns, inexpressivas, nunca famosos
detetives ou ricos fabulosos. Geralmente, as histórias são pedaços da vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A raiz da literatura minimalista americana é o trabalho de
Ernest Hemingway, e um dos melhores exemplos desse estilo é o seu "Hills
Like White Elephants". Como Hemingway nunca descreve a entonação que a
personagem assume quando fala, o leitor é forçado a interpretá-la baseado na
resposta. Além disso, apesar da paisagem ser parte integrante de uma história,
ela nunca é explicitada no minimalismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O nome mais associado a literatura minimalista, entretanto,
é o do norte-americano Raymond Carver. Em contos de pouquíssimas linhas o autor
procura captar a vida através de ângulos e personagens simples, inesperadamente
transformados em figuras e fatos insólitos, misteriosos, mentirosos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil tem crescido muito a produção de minicontos (ou
microcontos), gênero associado ao minimalismo. Nesse sentido a obra Ah, é?,
publicada por Dalton Trevisan em 1994, é considerada obra-prima do estilo
minimalista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 2004 o escritor Marcelino Freire resolve radicalizar e
lança o livro Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século, em que convida cem
autores para escrever histórias de até 50 letras (sem contar título e
pontuação). No ano seguinte, a Editora Casa Verde leva a idéia para o Rio
Grande do Sul, lança o Contos de Bolso, e desta obra surge o que talvez seja o
menor conto já produzido em Língua Portuguesa, de Luís Dill: Aventura Nasceu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Seguindo essa tendência, vários escritores de literatura
minimalista foram surgindo, entre eles Edson Rossatto, Carlos Seabra, Tiago
Moralles e Samir Mesquita.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ainda com referência a esse estado, o "Estórias
Curtas", programa de cerca de 20 minutos exibido pela RBS TV, é outro bom
exemplo de minimalismo incorporado a filmes de curta-metragem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Minimalismo na Linguística<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Movido, principalmente, por questões ligadas à evolução da
linguagem na espécie humana, Noam Chomsky lança, em 1995, um programa de
pesquisa em linguística chamado Programa Minimalista. Essa versão da gramática
gerativa chomskyana tem como fundamento o uso de um mínimo de ferramentas
teóricas para explicar a formação (i.e. geração) de sentenças gramaticais nas
línguas naturais. Dispensa-se, no minimalismo linguístico, todo elemento
gramatical, lexical ou teórico que não seja indispensável para a geração de
sentenças. A versão mais extrema do minimalismo na sintaxe postula que existam
apenas itens lexicais e funcionais (sintáticos) e uma operação recursiva que
conecta essas elementos formando frases maiores. Essa operação é conhecida como
MERGE. Para explicar os fenômenos de deslocamento (como o movimento de palavras-QU
como "quem", "quando", etc. para o início das sentenças em
interrogativas), é necessário assumir também uma operação que produz uma cópia
dos itens lexicais disponíveis. Essa operação se chama COPY. Idealmente, MERGE
e COPY deveriam ser as únicas operações sintáticas disponíveis ao sistema
computacional que gera as sentenças usadas por nós humanos. Somente assim,
poder-se-ia explicar o surgimento da linguagem nos antepassados do
homo-sapiens, sem que se evoque a intervenção divina.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Espanhol</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
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<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
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<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Wikipedia</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a
falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e
significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais
visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo
mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das
peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados,
dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar
ou deformar-se.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op
Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto
atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente
cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro
lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da
tecnologia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro
de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser
descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely,
dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas
diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão
tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras
de op art.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho
que Responde), composta inteiramente por trabalhos de op art, abriu em Nova
Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos
artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em
seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op
art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa
americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão
de tecido.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op
art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas
pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo
real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros
artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a
ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para
produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O termo Op Art (abreviação inglesa para "Arte
Óptica") foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1965 e
designa uma derivação do expressionismo abstrato.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A Op Art brinca com nossas percepções ópticas. As cores são
usadas para a criação de efeitos visuais como sobreposição, movimento e
interação entre o fundo e o foco principal. Os tons vibrantes, círculos
concêntricos e formas que parecem pulsar são as características mais marcantes
deste estilo artístico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Características conceituais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A razão da Op Art é a representação do movimento através da
pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades
modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de
vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu
para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do
artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da
ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se
principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre
a Óptica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Técnica<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de
estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito
óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente,
criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes
contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a
matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho
"Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de
um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast"
(explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas
utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação
de volumes e formas virtuais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Principais expoentes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ad Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York.
Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que
marcam sua fase artística posterior a 1960. Adepto do minimalismo, Reinhardt
utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos
convencionais da pintura. Keneth Noland - Pintor americano, da Carolina do
Norte. Noland utilizou-se em suas obras de listras e cores básicas. Ele
enfatiza o plano da tela utilizando cores uniformes. Em seu trabalho, a cor é o
objetivo. Seus trabalhos mais recentes abandonaram as cores básicas, usando
agora cores modificadas em vários tons. Bridget Riley - pintora inglesa,
associada também ao movimento Pop Art. O estilo de Riley, é marcado por listras
que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou
triângulos que se repetem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas
obras, há a criação de sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem
vibrar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outros artistas op art dignos de nota são, por exemplo,
Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vasarely.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros
ficheiros sobre Op art<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Vasarely</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-78787016575757761482014-03-11T15:07:00.003-07:002014-03-11T15:18:13.933-07:00Fluxus<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">wikipedia</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Fluxus ("fluxo" em latim) foi um movimento
artístico de cunho libertário, caracterizado pela mescla de diferentes artes,
primordialmente das artes visuais mas também da música e literatura. Teve seu
momento mais ativo entre a década de 1960 e década de 1970, se declarando
contra o objeto artístico tradicional como mercadoria e se proclamou como a
antiarte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Fluxus foi informalmente organizado em 1961 pelo lituano
George Maciunas (1931-1978) através da Revista Fluxus se estendendo para os
Estados Unidos, Europa e Japão. Outros organizadores do início do Fluxus:
George Brecht, John Cage, Jackson Mac Low e Toshi Ichijanagi organizando
palestras, performances, música e poesia visual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Mais tarde outros se associaram como Joseph Beuys, Dick
Higgins, Gustav Metzger, Nam June Paik,Wolf Vostell e Yoko Ono. Allan Kaprow e
Marcel Duchamp foram os criadores dos primeiros happenings, o estilo dos
artistas e da teoria do Fluxus foi muito comparada a estética do Dadaísmo e do
Pop art. Enquanto o fluxus se concentrava nos grandes centros urbanos da década
de 1960 e 1970, a partir da década de 1990 a comunidade Fluxus começou a se
reorganizar através da internet e comunidades on-line em todo mundo trocando
experiências reais de poesias visuais, performances culturais, música e vídeo
(mail art).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Além dos experimentos do Fluxus influenciarem fortemente as
artes visuais e a música, através de nomes como Beuys e Cage, é notável sua
influência na poesia universal nos dias de hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Principais artistas do movimento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Al Hansen<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Alison Knowles<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Allen Bukoff<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Arman<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ay-O<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Barry McCallion<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Beck Hansen<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ben Patterson<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Cairn Hedland<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">César Baldaccini (César)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Charlotte Moorman<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Dick Higgins<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Emmett Williams<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Gas Di Caro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Genesis P-Orridge<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Geoffrey Hendricks<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">George Brecht<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">George Landow<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">George Maciunas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Giuseppe Chiari<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Gustav Metzger<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">György Ligeti<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Henry Flyn<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Jackson Mac Low<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Joe Jones<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">John Cage<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Jon Hendricks<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Joseph Beuys<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ken Friedman<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Larry Miller<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Luce Fierens<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nam June Paik<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Paulo Bruscky<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Philip Corner<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Philip Krumm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ray Johnson<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Robert Filliou<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ruud Janssen<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Shigeko Kubota<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Takehisa Kosugi<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Vytautas Landsbergis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Wolf Vostell<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Willem de Ridder<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Yoko Ono</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">espanhol </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<object height="315" width="560"><param name="movie" value="//www.youtube-nocookie.com/v/W2yUp9hAV2I?version=3&hl=en_US&rel=0"></param>
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<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube-nocookie.com/embed/DH00F-tDH-M?list=PLwfb7Wa-00Rk4X3Rp98Ja2nBJqJl4MQ9r" width="560"></iframe>)</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-33218121619356852662014-03-10T16:25:00.003-07:002014-03-10T16:55:13.508-07:00Pop Art<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Pop art (ou Arte pop) é um movimento artístico surgido na
década de 50 na Inglaterra mas que alcançou sua maturidade na década de 60 em
Nova York. O nome desta escola estético-artística coube ao crítico britânico
Lawrence Alloway (1926 - 1990) sendo uma das primeiras, e mais famosas imagens
relacionadas ao estilo - que de alguma maneira se tornou paradigma deste - ,a
colagem de Richard Hamilton (1922 - 2011): O que Exatamente Torna os Lares de
Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?, de 1956. A Pop art propunha que se
admitisse a crise da arte que assolava o século XX desta maneira pretendia
demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista.
Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a
cultura pop, aproximando-se do que costuma chamar de kitsch.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade
para a pós-modernidade na cultura ocidental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Max Horkheimer e Theodor W. Adorno (1955)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, nos anos 40, cunharam o
termo Indústria cultural. O conceito analisa a produção e a função da cultura
no capitalismo e relaciona cultura como mercadoria para satisfazer a utilidade
do público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao
hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, esse movimento se coloca na cena
artística como uma das mãos que não se movia. Com o objetivo da crítica Tônica
ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época,
ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela
publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta
acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes,
brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho
consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um, objeto
pequeno , e depois ao tamanho normal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O Independent Group (IG), fundado em Londres em 1952, é
reconhecido como o precursor do movimento de Pop art. O grupo, formado entre
outros pelos artistas Laurence Alloway, Smithson, Richard Hamilton, Eduardo
Paolozzi e Reyner Banham utilizava os novos meios de produção gráfica que
culminavam durante as décadas de 1950 e 60, com o objetivo de produzir arte que
atingisse as grandes massas. O Independent Group se dissolveu formalmente em
1956 depois de organizar a exibição "This Is Tomorrow" em Londres, na
galeria de arte Whitechapel Gallery. Nesta exibição, o artista inglês Richard
Hamilton apresentou a colagem "Just what is it that makes today's homes so
different, so appealing?" (em português: O que Exatamente Torna os Lares
de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes??), considerada por críticos e
historiadores uma das primeiras obras de Pop art.1<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É possível observar nas obras Pop britânicas um certo
deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura
americana. É preciso levar em consideração que o Reino Unido passava por um
período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica
norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram
a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética
e universal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nos Estados Unidos<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 107%;"></span><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 107%;"><span style="line-height: 107%;">Ao contrário do que sucedeu no Reino Unido, nos
Estados Unidos os artistas trabalham isoladamente até 1963, quando duas
exposições (Arte 1963: novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos
realistas, Sidney Janis Gallery, Nova York) reúnem obras que se beneficiam do
material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy </span>Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist
e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da Pop art em solo
norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses
artistas se afinam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas
cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana
encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas.</span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 107%;">
</span>
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os artistas norte-americanos tomam ainda como referência uma
certa tradição figurativa local - as colagens tridimensionais de Robert
Rauschenberg e as imagens planas e emblemáticas de Jasper Johns - que abre a
arte para a utilização de imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato
desse repertório plástico específico não se observa a carga subjetiva e o gesto
lírico-dramático, característicos do expressionismo abstrato - que, aliás, a
arte pop comenta de forma paródica em trabalhos como Pincela (1965) de Roy
Lichtenstein. No interior do grupo norte-americano, o nome de Tom Wesselmann
liga-se às naturezas-mortas compostas com produtos comerciais, o de
Lichtenstein aos quadrinhos (Whaam!, 1963) e o de Claes Oldenburg, mais
diretamente às esculturas (Duplo Hambúrguer, 1962).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Andy Warhol </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Pilares de latas Campbell no edifício da Academia Real
Escocesa, Edimburgo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Andy Warhol foi uma das figuras centrais da Pop art nos
Estados Unidos.2 Como muitos outros artistas da Pop art, Andy Warhol criou
obras em cima de mitos. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como
Michael Jackson, Elvis Presley, Elizabeth Taylor, Brigitte Bardot, Marlon
Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol mostrava o quanto personalidades
públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica
com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho
manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a
impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de
Coca-Cola e as latas de sopa Campbell.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">No Brasil </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Rubens Gerchman: pintura, colagem e outros materiais
Policiais Identificados na Chacina (Registro Policial), 1968<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">Nos anos 60 frutificou entre os artistas brasileiros uma
tendência irônica derivada da Pop art norte-americana refletindo o clima tenso
criado pelo regime militar imposto em 1964. Aderindo apenas à forma e à técnica
utilizada na Pop art os artistas expressaram a insatisfação com a censura
instalada pelo regime militar, tematizando questões sociais de política. Entre
as exposições mais importantes nesse período destaca-se a Opinião 65, realizada
no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, composta por 17 artistas brasileiros
e 13 estrangeiros.3<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Dentre os principais artistas nesta época estão Wesley Duke
Lee, Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo, Claudio Tozzi, José Roberto Aguilar
e Antonio Henrique Amaral, entre outros.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Veja também:</span><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">https://www.youtube.com/watch?v=CjRvDLJtAKQ&list=PL6FB02387C3C23E90</span><br />
<br />
Espanhol</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube-nocookie.com/embed/CjRvDLJtAKQ?list=PL6FB02387C3C23E90" width="560"></iframe>
</div>
<div style="text-align: center;">
___________________________________________________<br />
<br />
Português</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube-nocookie.com/embed/D1kCB5xqk4M?list=PL6FB02387C3C23E90" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-19625967053332682732014-03-10T16:10:00.001-07:002014-03-10T16:11:32.924-07:00Assemblage<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Assemblagem ou samblagem1 é um termo grego que foi trazido à
arte por Jean Dubuffet em 1953.2 O termo é usado para definir colagens com
objetos e materiais tridimensionais. A assemblage é baseada no princípio que
todo e qualquer material pode ser incorporado a uma obra de arte, criando um
novo conjunto sem que esta perca o seu sentido original. É uma junção de
elementos em um conjunto maior, onde sempre é possível identificar que cada
peça é compatível e considerado obra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ao se utilizar de diversos materiais como papéis, tecidos,
madeira "colados" a uma tela o artista consegue ultrapassar as
limitações da superfície, rompendo assim o limite da pintura, criando uma
junção da pintura com a escultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O princípio que orienta a feitura de assemblages é a
"estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser
incorporado à obra de arte. O trabalho artístico visa romper definitivamente as
fronteiras entre arte e vida cotidiana; ruptura já ensaiada pelo dadaísmo,
sobretudo pelo ready-made de Marcel Duchamp (1887 - 1968) e pelas obras Merz
(1919), de Kurt Schwitters (1887 - 1948). A ideia forte que ancora as
assemblages diz respeito à concepção de que os objetos díspares reunidos na
obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o sentido original. Menos
que síntese, trata-se de justaposição de elementos, em que é possível
identificar cada peça no interior do conjunto mais amplo. A referência de
Dubuffet às colagens não é casual. Nas artes visuais, a prática de articulação
de materiais diversos numa só obra leva a esse procedimento técnico específico,
que se incorpora à arte do século XX com o cubismo de Pablo Picasso (1881 -
1973) e Georges Braque (1882 - 1963). Ao abrigar no espaço do quadro elementos
retirados da realidade - pedaços de jornal, papéis de todo tipo, tecidos,
madeiras, objetos etc. -, a colagem liberta o artista de certas limitações da
superfície. A pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o
que pode dificultar o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e
escultura. Em 1961, a exposição The art of Assemblage, realizada no Museum of
Modern Art - MoMA de Nova York, reúne não apenas obras de Dubuffet, mas também
as combine paintings de Robert Rauschenberg (1925 - 2008) e a junk sculpture, e
isso leva a pensar que a assemblage como procedimento passe a ser utilizada nas
décadas de 1950 e 1960, na Europa e nos Estados Unidos, por artistas muito
diferentes entre si.</span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/CZsCAgUv4z4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<object height="315" width="420"><param name="movie" value="//www.youtube-nocookie.com/v/dmdhon_dRMY?version=3&hl=en_US&rel=0"></param>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-23577466992868172232014-03-10T15:47:00.005-07:002014-03-10T15:47:56.961-07:00Combine<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Combine é um termo inglês ("combinar" em
português) inventado por Robert Rauschenberg (1925–2008) para referir-se às
obras de assemblage que produziu em 1950.1 Trata-se de um híbrido de pintura e
escultura.2 3 4 Os itens enxertados nos suportes podem também incluir imagens
fotográficas, roupas, recortes de jornais e qualquer sorte de objetos
tridimensionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Frank Stella criou uma série de combines que faz referência
ao estilo de Robert Rauschenberg, justapondo uma grande variedade de
superfícies e materiais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">As obras que deveriam ser penduradas na parede passaram a
ser chamadas de Combine paintings, como Cama (1955), as que simplesmente
mantinham-se em pé foram chamadas de Combines, como Monograma (1955-1959), que
aliás são consideradas as obras mais famosas - ou infames - de Rauschenberg.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Principais coleções<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Moderna Musset - Estocolmo, Suécia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Museum Ludwig - Colônia, Alemanha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Museum of Contemporary Art - Los Angeles, EUA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Museum of Modern Art - Nova Iorque, EUA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Stedelijk Museum - Amsterdã, Holanda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Referências<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ir para cima ↑ Andrew Graham-Dixon. Arte, o guia visual
definitivo. [S.l.]: Publifolha, 2012. 612 p. p. 596<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ir para cima ↑ Artspeak, Robert Atkins, 1990<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ir para cima ↑ John Perreault. "Rauschenberg's
combines", Artopia, 6 de janeiro de 2006. Página visitada em 1 de agosto
de 2010. “If you have never seen Robert Rauschenberg's iconic Bed (1955),
Canyon (1959), or the free-standing Monogram (1955-59),...”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ir para cima ↑ "Art: The Emperor's Combine", Time
Magazine, 18 de abril de 1960. Página visitada em 8 de janeiro de 2010.
“Rauschenberg calls his works "combines' because they combine painting
with props pasted or fastened to the picture ...”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ir para cima ↑ Unhappy Medium, Frank Stella and Kurt
Schwitters by John Haber. Página visitada em 10 de janeiro de 2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">↑ Ir para: a b Dempsey, Amy. Estilos, escolas e movimentos:
guia enciclopédico da arte moderna. [S.l.]: Cosac Naify, 2003. 304 p. Tradução:
Carlos Eugênio Marcondes de Moura. p. 205<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Bibliografia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Dempsey, Amy. Estilos, escolas e movimentos: guia
enciclopédico da arte moderna. [S.l.]: Cosac Naify, 2003. 304 p. Tradução:
Carlos Eugênio Marcondes de Moura..<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> Este
artigo sobre Arte ou História da arte é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia
expandindo-o.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/qBM1LkJ3AVs?list=PLBA371CAEDEF599EA" width="560"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-76643812051342716452014-03-10T15:33:00.001-07:002014-03-10T16:12:11.628-07:00Expressionismo Abstrato<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Expressionismo abstrato foi um movimento artístico com origem
nos Estados Unidos, muito popular no pós-guerra. Foi o primeiro movimento
especificamente americano a atingir influência mundial e também o que colocou
Nova Iorque no centro do mundo artístico (posição previamente exercida por
Paris, na França).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O movimento ganhou este nome por combinar a intensidade
emocional do expressionismo alemão com a estética antifigurativa das Escolas
abstratas da Europa, como o Futurismo, o Bauhaus e o Cubismo Sintético. O termo
foi usado pela primeira vez para designar o movimento americano em 1952 pelo
crítico H. Rosenberg.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os pintores mais conhecidos do expressionismo abstrato são
Arshile Gorky, Jackson Pollock, Philip Guston, Willem de Kooning, Clyfford
Still e Wassily Kandinsky<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A geração de Kooning e Pollock parecia ter sido, entre os
expressionistas abstratos, composta por figuras em torno das quais a maioria
dos críticos e dos artistas mais jovens se orientava. Incorporaram elas o
emprego de uma palheta agressiva, conjugando traços geométricos e aleatórios da
"pintura automática" um empaste pesado e grosseiro de pigmentos
sobrepostos. O modo de pintar americano rompeu com a pintura de cavalete e
elegeu como suporte a parede ou o chão, o que permitia que o artista tivesse
uma resistência dura para trabalhar dos quatro lados, passando a estar
literalmente "na"ou dentro da pintura. Utilizavam novos pigmentos,
como o pesado empaste feito de areia, vidro moído, cinza vulcânica e a técnica
do "dripping".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/lulS5u9ZpCY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/4nZ_qkeffY4/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/4nZ_qkeffY4&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/4nZ_qkeffY4&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em; text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-83834719854135834852014-03-09T18:24:00.001-07:002014-03-09T18:26:24.468-07:00Arte Informal 2 - Mark Rothko - 59:30minutos<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/wjEAX0cRgg0" width="480"></iframe></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-83869830319191231662014-03-09T18:21:00.001-07:002014-03-09T18:21:20.888-07:00Arte Inofrmal - Jean Dubuffet (+playlist)<div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/xWGA8rkCJ9A" width="459"></iframe></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-7815900514985377432014-03-09T18:15:00.000-07:002014-03-09T18:25:10.092-07:00Arte InformalInfopédia<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
Arte Informal / Informalismo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A Arte Informal é uma tendência da arte abstrata que se
desenvolveu nos anos 50 na Europa, paralelamente ao Expressionismo Abstrato que
marcou a cultura artística de Nova Iorque. O termoinformal (sem forma) pretende
exprimir a tendência para o abandono de qualquer forma previamente conhecida,
eliminando-se gradualmente os objetos da pintura. Os artistas informais
acreditavamque era possível a comunicação estética através de imagens e de
linguagens totalmente novas e inventadas sem referência a memórias ou vivências
comuns.Distingue-se do ExpressionismoAbstrato pela recusa da referência ao
gestualismo que guarda a memória do artista no momento em que a criou. A
pintura informal é auto-significante e desvaloriza o processo de criação. No
geral,as pinturas caracterizam-se pelas pinceladas livre e pelas camadas
espessas de tinta, explorando as possibilidades expressivas da cor e da luz ou
dos materiais não convencionais, isolados do seucontexto e revelados na sua
essência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os trabalhos dos artistas que integram esta corrente,
bastante variados nos meios e expressões, podem ser incluídos em duas
tendências fundamentais: o abstracionismo informal, influenciado
peloautomatismo surrealista e pela improvisação e o tachismo, (do francês
tâche, mancha) que procura acentuar relações cromáticas ou matéricas em grandes
manchas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar da sua vocação abstracionista, algumas expressões e
alguns artistas informais aproximam-se às vezes de uma figuratividade subtil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O Informalismo, desenvolvido a partir de Paris, através das
obras de George Mathieu, Jean Dubuffet, Pierre Soulages e Nicolas de Stael,
atingiu outros países europeus. Em Espanha teve comoexpoente o artista Antoni
Tápies e em Itália o pintor Alberto Burri.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
____________________________________________________</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O informalismo é um movimento pictórico que abrange todas as
tendências abstratas e gestuais desenvolvidas na França e o restante da Europa
depois da Segunda Guerra Mundial, em paralelo com o expressionismo abstrato
norte-americano. Dentro de ele distinguem-se diferentes correntes, como a
abstração lírica, a pintura matérica, a nova escola de Paris, o tachismo, o
espacialismo ou a art brut. O crítico da arte francês Michel Tapié cunhou o
termo art autre (arte outra) no livro homônimo, de 1952, sobre a arte abstrata
não geométrica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Nos Estados Unidos, ao acabar a Segunda Guerra Mundial, as
condições econômicas, políticas e artísticas suscitaram um nova modo de pintar,
impondo-se o expressionismo abstrato entre a nova geração de artistas que
viviam em Nova York, originando duas tendências, a Action Painting encarnada
nomeadamente por Pollock e De Kooning e a Pintura dos campos de cor, com
autores como Barnett Newman e Mark Rothko.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Na mesma época, em Paris, apareceram uma série de artistas
que não representavam a realidade explicitamente. O pós-guerra criou um
ambiente de dúvida, absurdo, falta total de grandes projetos, pelo qual os
artistas não tinham causas pelas quais lutar, de maneira a que se comprometeram
com a própria verdade. Foi o auge da experimentação. Desenvolveram uma estética
abstrata ou "informal" para traduzir os seus sentimentos e
impressões, a sua expressividade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Numerosas denominações interferem-se entre elas, ao abranger
correntes, movimentos, grupos e subgrupos dentro do qual é, em geral, as
tendências informalistas e matéricas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">a expressão "abstraction lyrique" (Abstração
lírica, foi utilizada pela primeira vez por Jean-José Marchand e Georges
Mathieu na exposição "L'imaginaire" (O imaginário), organizada em
1947; o termo"Abstração lírica" acostuma ser usado9889 sobretudo em
relação a as obras de Wols.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O termo"tachisme" (Tachismo) foi usado pelo
crítico Charles Estienne em 1954, e é o que acostuma ser usado para estas
tendências informalistas na França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O termo"informalismo" foi utilizado pela primeira
vez por Antoni Tàpies ao falar de "Signifiants de l'informel" (1950)
na nova pintura.1 De "art informel" falou ao ano seguinte (1951) o
crítico de arte Michel Tapié numa exposição sobre o tema "Tendances
extrêmes de la peinture non figurative" (Tendências extremas da pintura
não figurativa). Esta expressão caracteriza, portanto, as práticas pictóricas
abstratas do pós-guerra na Europa, relacionadas ao expressionismo abstrato
norte-americano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">André Malraux apoiou com interesse a arte informal, o mesmo
que Antonin Artaud. Em Argentina conforma-se o Movimento informalista. Fundado
por Kenneth Kemble, Luis Alberto Wells e Alberto Greco, incorporam-se depois
Pucciarelli, Maça, Olga López, Towas e o fotógrafo Jorge Roiger. Realizam em
1959 duas exposições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Práticas pictóricas<o:p></o:p></span></div>
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Dentro desta tendência, cada artista, Laurent
Jiménez-Balaguer, deixa toda a liberdade ao imprevisto das matérias (gosto pela
mancha e pelo acaso) e à aleatoriedade do gesto, recusando o desenho e a esta
arte, e o controle, bem como a concepção tradicional da pintura e do seu
desenvolvimento, que vai da ideia à obra terminada, passando pelos rascunhos e
os projetos; é uma obra aberta que o espectador pode ler livremente. A aventura
pictórica é </span></span>completamente nova: em vez de ir de um significado para
construir signos, o artista começa pela fabricação de signos e dá a seguir o
senso. A contribuição da música produziu a arte informal musical.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Características plásticas desta pintura são: a
espontaneidade do gesto, o automatismo, o emprego expressivo da matéria,
inexistência de ideias preconcebidas, a experiência do feito faz nascer a
ideia, a obra é o lugar e o momento privilegiado em que o artista se descobre;
é o final da reprodução do objeto para a representação do tema que se torna na
finalidade da pintura, com um aspecto às vezes caligráfico, podendo falar-se de
uma "Abstração caligráfica" em relação a a obra de Georges Mathieu,
Laurent Jiménez-Balaguer Hans Hartung ou Pierre Soulages.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
____________________________________________________________</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6508913678945477124.post-21545582944255794972014-03-09T18:05:00.000-07:002014-03-09T18:06:48.241-07:00Arte Bruta<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;">Origem: Wikipédia,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;">A expressão arte
bruta (em francês Art brut) foi concebida por Dubuffet, em 1945, para designar
a arte produzida por criadores livres de qualquer influência de estilos
oficiais, incluindo as diversas vanguardas, ou das imposições do mercado de
arte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;">Dubuffet via nesses
criadores - oriundos de fora do meio artístico, a exemplo dos internos em
hospitais psiquiátricos - a forma pura e inicial de arte. O suíço Adolf Wölfli
(1864-1930), que viveu em um asilo de alienados desde 1895 até sua morte, é
apontado por Dubuffet como autor símbolo da arte bruta.1<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;">Em 1948 é fundada por
Dubuffet a Companhia de Arte Bruta, com o objetivo de constituir uma coleção
dessas obras. Existe um museu da arte bruta em Lausane (Suíça) con obras de
artistas como Carlo, Aloïse e Alfredo Pirucha. Em1967 acontece exposição
importante no Musée des Arts décoratifs de Paris, apresentando uma seleção de
700 obras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;">O interesse de
Dubuffet foi dirigido especialmente para a arte realizada por pacientes de
hospitais psiquiátricos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;">Enquanto o termo de
Dubuffet é bastante específico, o termo arte marginal foi estendido aos
artistas autodidatas ou ingênuos, que nunca tenham sido submetidos a nenhum
tipo de internação psiquiátrica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;">O artista marginal
que desenvolve o seu trabalho criativo, sem qualquer contato com tradicionais
instituições de arte, responde a uma forte motivação intrínseca e muitas vezes
utiliza materiais e técnicas inéditas e improváveis. Grande parte da arte
marginal reflete estados mentais extremos, idiossincrasias individuais ou mundos
de fantasia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;">Desde 2000 o prêmio
europeu EUWARD homenageia artistas com deficiência mental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;">O termo Arte marginal
foi cunhado pelo crítico de arte Roger Cardinal, em 1972, traduzindo do inglês
o conceito de Arte bruta.2</span><span style="font-family: Times New Roman, serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/FaloY4wQb7E?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0