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A expressão arte
bruta (em francês Art brut) foi concebida por Dubuffet, em 1945, para designar
a arte produzida por criadores livres de qualquer influência de estilos
oficiais, incluindo as diversas vanguardas, ou das imposições do mercado de
arte.
Dubuffet via nesses
criadores - oriundos de fora do meio artístico, a exemplo dos internos em
hospitais psiquiátricos - a forma pura e inicial de arte. O suíço Adolf Wölfli
(1864-1930), que viveu em um asilo de alienados desde 1895 até sua morte, é
apontado por Dubuffet como autor símbolo da arte bruta.1
Em 1948 é fundada por
Dubuffet a Companhia de Arte Bruta, com o objetivo de constituir uma coleção
dessas obras. Existe um museu da arte bruta em Lausane (Suíça) con obras de
artistas como Carlo, Aloïse e Alfredo Pirucha. Em1967 acontece exposição
importante no Musée des Arts décoratifs de Paris, apresentando uma seleção de
700 obras.
O interesse de
Dubuffet foi dirigido especialmente para a arte realizada por pacientes de
hospitais psiquiátricos.
Enquanto o termo de
Dubuffet é bastante específico, o termo arte marginal foi estendido aos
artistas autodidatas ou ingênuos, que nunca tenham sido submetidos a nenhum
tipo de internação psiquiátrica.
O artista marginal
que desenvolve o seu trabalho criativo, sem qualquer contato com tradicionais
instituições de arte, responde a uma forte motivação intrínseca e muitas vezes
utiliza materiais e técnicas inéditas e improváveis. Grande parte da arte
marginal reflete estados mentais extremos, idiossincrasias individuais ou mundos
de fantasia.
Desde 2000 o prêmio
europeu EUWARD homenageia artistas com deficiência mental.
O termo Arte marginal
foi cunhado pelo crítico de arte Roger Cardinal, em 1972, traduzindo do inglês
o conceito de Arte bruta.2
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